sexta-feira, 19 de agosto de 2016

URUCUM - Projeto Bordadeiras e Curandeiras

Nestas férias tive tempo para para fazer muitas coisas relacionadas aos nossos queridos trabalhos manuais, mas neste post vou falar especificamente sobre a oportunidade de participar do Projeto Bordadeiras e Curandeiras. 

O grupo de bordado do qual participo um vez por mês, Bordando Eternamente Feliz, foi convidado pela prima da nossa coordenadora a bordar algumas plantas medicinais para oseu projeto de pesquisa no interior de Minas Gerais. Fizemos uma dinâmica para a escolha / sorteio da erva ou planta medicinal. Eu escolhi ou fui escolhida pelo URUCUM, Após esta dinâmica comecei a pesquisa e a procurar a planta e resolvi documentar e descrever o processo.

Encontrei a um pé de Urucum na casa dos meus vizinhos Alésio e Cléa que me forneceram uns galhos para o estudo.


Coloquei a planta na água e olhei tentando perceber cada detalhe. Formato das folhas, cores, texturas, formas, o toque e até o cheiro.



Separei algumas partes, folhas e a cachopinha até abri algumas cachopinhas que estavam todas fechadas. Foi uma desmontagem destrutiva, como dizemos do design.... rsrsrs faz parte.  Depois comecei a desenhar dentro dos limites do projeto, 12x12cm. Muito pequeno para mostrar tanto detalhe.
Porém, acredito que tenha sido fácil desenha-la por ter observado bastante.




Depois do desenho pronto e passado para o tecido com carbono foi a hora de escolher as cores para que ficasse o mais real possível. Usei linhas de meada..


Comecei bordando o nome com a cor número 403


O verde claro da folha usei a linha número 843.


O verde escuro linha número 269



Para o caule usei 2 tons de marrom: 380  e 360.


Detalhe em marrom mais escuro no meio das cachopinhas com linha número 382.

Preenchi as cachopinhas em ponto cheio com marrom número 360.


Para fazer os "espinhos" ou "cabelinhos" usei o marrom número 357.


O Urucum eu fiz com nózinho francês em dois tons de vermelho: 19 e 20. 


SOBRE A PLANTA

Pesquisei também sobre as propriedades do urucum na internet. Portanto, estas informações não tem comprovação científica.

Nome popular: Urucum, Urucu, Urucuzeiro, Açafrão, Falso-açafrão
Nome científico: Bixa orellana L.
Família: Bixaceae.
Outros nomes populares: açafrão-da-terra, açafroa, açafroeira-da-terra, achicote, achiote, achote, bija, bixa, colorau, orucu, tintória, urucu, urucu-ola-mata, urucuuba, urucuzeiro, uru-uva, orleanstrauch (alemão), onoto (espanhol), noyer d'Amerique (francês), annatto (inglês). 

A semente começou a ser usada pelos índios para proteger a pele do sol e de isentos e em rituais sagradas.
O corante que é extraído de sua semente é usado em cosméticos, bronzeadores, alimentos, e tecidos.
Os benefícios medicinais do urucum incluem o fornecimento de vitaminas, tratamento de problemas estomacais, vermes e hemorroida. Regula o nível do colesterol; trata hepatite; desenteria; febre; malária; edema;  diminui a pressão sanguínea; combate os efeitos de mordida de cobras venenosas.

Propriedades medicinais: adstringente, afrodisíaco (sementes trituradas), antiasmática, antibiótica, antidiabética (sementes), antidiarréica, antidisentérica, antídoto do ácido cianídrico, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antioxidante, antipirética, bactericida, béquica, cardiotônico, cicatrizante (raiz), corante, depurativa, digestivo (sementes), diurética, emoliente, estimulante, estomáquica, expectorante (sementes), hemostática, hipotensor, laxante, peitoral, protetor da pele, refrigerante (polpa), repelente, vulnerária (folhas). 

Indicações: asma, bronquite, cardite, colesterol, coração, diabete, faringite, vermes, pulmão, febre, moléstia cardiovascular, ferimento, queimadura, inflamação, intoxicação por ácido cianídrico (veneno contido na raiz da mandioca-brava), lavagem de ferida, endocardite, pericardite, anemia, má-circulação, impureza do sangue, hemorróida, triglicerídeos. 

Parte utilizada: frutos, sementes, raiz. 

Contra-indicações/cuidados: gestantes e lactantes. Tóxico para o fígado e pâncreas. Pode causar variações na taxa de glicose. 
Obs.: a casca da semente tem efeito tóxico ao pâncreas e fígado, acompanhado de hiperglicemia e aparente aumento de insulina. A semente não provoca em ratas, nenhum sinal de toxicidade aparente, porém, em cachorro, se observou pancreotoxicidade, hepatotoxicidade e incremento aparente do nível de insulina. 

Significado espiritual:
É a flor de Xangô e de Iansã. Expressa a feminilidade suave e receptiva e procura pôr ordem em sua volta. Companheira dedicada e solícita, humilde conselheira. Se concentrao firme no objetivo e encontra o que procura. Através do coração atinje os chacras inferiores até o primeiro. Desperta a bondade e a misericórdia e traz a essência da renovação que exige renúncia e entrega, para ressurgir em forma arrojada e forte, capaz de dissolver forças negativas que penetram na aura. Acompanha as almas femininas que procuram sua identidade na terra e desperta no íntimo a força intrínseca da maternidade, não somente biológica, mas principalmente espiritual.
É presença que preserva o amor e anula os ressentimentos.
Orixás – Xangô, Iansã e Nanã.
Ponto de Força – 4 º chacra – corpo astral
Atuação da essência – Protetora e renovadora. É uma guardiã, defende de energias maléficas ou negativas. É a união espírito e matéria, ajuda a deitar raízes, alinhar as energias. Trabalha com o feminino, trazendo informações de receptividade com muita suavidade. Nutre o feminino em cada ser, fortalecendo a identidade e a auto-estima. Renova a fé e o amor que vence a negatividade.


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