As últimas encomendas de 2020 estão prontas!
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Impossível não parar para fazer uma retrospectiva e reflexão sobre esse ano tão atípico.
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À primeira vista dá pra pensar que esse ano não "valeu" por conta da pandemia. Quantas fases passamos num mesmo ano... A fase do vai passar logo, cuidar das plantas, não vai passar tão cedo, retoma as atividades de trabalho, medo, ansiedade, falta de criatividade, da saudade, muitas adaptações, novos jeitos de fazer as mesmas coisas, aprender a fazer outras coisas, fazer 40 anos sozinha foi muito difícil, compras online, conversas online, cursos online, auto presentes, apreciar muito pôr do sol e chuva, livros lidos, sementes plantadas, alimentos colhidos, encontrar maneiras de desopilar, se sentir culpado por isso, entender que está tudo bem ser assim e por aí vai entre tantas outras.
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No campo profissional as coisas entraram em fluxo depois de muitas adaptações. A nova rotina do trabalho em casa foi incorporada. E, Por incrível que pareça, a produtividade a meu ver foi maior. Porém, as relações pessoais perderam muito. Também serviu para perceber que trabalho num bom ambiente e as pessoas fazem falta!
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Aqui no atelier ( digo, metade da mesa do jantar) as noites são mais brandas. É o momento de relaxar, de mexer com as cores, as linhas, as texturas, tecidos e papéis. Por vezes ansiedade aumentava a produtividade fazendo trabalhos no automático, como a sessão de 40 marcadores de páginas! Muitos desenhos, rabiscos, tentativas. Uma virada de chave rendeu produção do E-book Bordado em Papel e em Fotografia (era saudade de dar as oficinas). A participação na exposição Ô de Casas em Panos, Fios e Pontos foi um alento. Relacionar música é bordado é uma dupla dose de bem-estar! A experimentação de bordar em filtro de papel usado repercutiu muito bem, a de bordar em guardanapos de papel limpos nem tanto. Participar de uma live para falar sobre minha trajetória com os bordados foi desafiador e incrível ao mesmo tempo! Gostei disso! Entrar para a aula de Bordado japonês, o Sashiko, me mostrou uma nova maneira de ver os recursos disponíveis e filosofia cultural muito mais do quê um novo tipo de bordado. Elaborei conteúdo de 2 Agulheiros em papel e feltro e de 8 modelos de cartões de Natal com passo a passo para o grupo exclusivo do Facebook para os alunos de Bordado em Papel. Emoldurei alguns bordado em tecido e em Fotografia, é outra cara! Até me senti mais artista do que arteira. Criei sozinha um site! Continuei alimentando o blog, escrever a história do bordado ou um processo é legal. Bordar uma parte de uma toalha enorme de uma amiga também teve um significado muito especial. E minhas plantas continuam a ser minha maior inspiração.
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No balanço acho que este ano valeu sim! Serviu para muitas coisas. Talvez não para produzir ou executar coisas, mas para a gente saber o que não queremos mais, o que não aceitamos mais, a ter mais autonomia, quem são os seus verdadeiros amigos, quem realmente faz falta e por que faz falta, a ter empatia, ser solidário, ser paciente (não consegui ), ver que podemos viver com bem menos, menos coisas = mais praticidade, a fazer uma coisa de cada vez e dar a atenção plena, ver que tem muita gente precisando de ajuda e fazer algo pelas que estão por perto, entre tantas outras coisas, mas principalmente dar um passinho de cada vez com o que se tem, como conseguir e aonde estiver!
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Impossível não parar para fazer uma retrospectiva e reflexão sobre esse ano tão atípico.
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À primeira vista dá pra pensar que esse ano não "valeu" por conta da pandemia. Quantas fases passamos num mesmo ano... A fase do vai passar logo, cuidar das plantas, não vai passar tão cedo, retoma as atividades de trabalho, medo, ansiedade, falta de criatividade, da saudade, muitas adaptações, novos jeitos de fazer as mesmas coisas, aprender a fazer outras coisas, fazer 40 anos sozinha foi muito difícil, compras online, conversas online, cursos online, auto presentes, apreciar muito pôr do sol e chuva, livros lidos, sementes plantadas, alimentos colhidos, encontrar maneiras de desopilar, se sentir culpado por isso, entender que está tudo bem ser assim e por aí vai entre tantas outras.
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No campo profissional as coisas entraram em fluxo depois de muitas adaptações. A nova rotina do trabalho em casa foi incorporada. E, Por incrível que pareça, a produtividade a meu ver foi maior. Porém, as relações pessoais perderam muito. Também serviu para perceber que trabalho num bom ambiente e as pessoas fazem falta!
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Aqui no atelier ( digo, metade da mesa do jantar) as noites são mais brandas. É o momento de relaxar, de mexer com as cores, as linhas, as texturas, tecidos e papéis. Por vezes ansiedade aumentava a produtividade fazendo trabalhos no automático, como a sessão de 40 marcadores de páginas! Muitos desenhos, rabiscos, tentativas. Uma virada de chave rendeu produção do E-book Bordado em Papel e em Fotografia (era saudade de dar as oficinas). A participação na exposição Ô de Casas em Panos, Fios e Pontos foi um alento. Relacionar música é bordado é uma dupla dose de bem-estar! A experimentação de bordar em filtro de papel usado repercutiu muito bem, a de bordar em guardanapos de papel limpos nem tanto. Participar de uma live para falar sobre minha trajetória com os bordados foi desafiador e incrível ao mesmo tempo! Gostei disso! Entrar para a aula de Bordado japonês, o Sashiko, me mostrou uma nova maneira de ver os recursos disponíveis e filosofia cultural muito mais do quê um novo tipo de bordado. Elaborei conteúdo de 2 Agulheiros em papel e feltro e de 8 modelos de cartões de Natal com passo a passo para o grupo exclusivo do Facebook para os alunos de Bordado em Papel. Emoldurei alguns bordado em tecido e em Fotografia, é outra cara! Até me senti mais artista do que arteira. Criei sozinha um site! Continuei alimentando o blog, escrever a história do bordado ou um processo é legal. Bordar uma parte de uma toalha enorme de uma amiga também teve um significado muito especial. E minhas plantas continuam a ser minha maior inspiração.
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No balanço acho que este ano valeu sim! Serviu para muitas coisas. Talvez não para produzir ou executar coisas, mas para a gente saber o que não queremos mais, o que não aceitamos mais, a ter mais autonomia, quem são os seus verdadeiros amigos, quem realmente faz falta e por que faz falta, a ter empatia, ser solidário, ser paciente (não consegui ), ver que podemos viver com bem menos, menos coisas = mais praticidade, a fazer uma coisa de cada vez e dar a atenção plena, ver que tem muita gente precisando de ajuda e fazer algo pelas que estão por perto, entre tantas outras coisas, mas principalmente dar um passinho de cada vez com o que se tem, como conseguir e aonde estiver!
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